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domingo, 17 de maio de 2009

" 40 anos dos Removidos"

1968 periodo politico agitado,o projeto chamava-se tirania,época muito louca; Num ato de poder,militares removeram favelas para bem longe da zona sul.Soldados com armas de fogo,ironicamente prestavam falso assistencialismo aos pobres removidos,transformando-os em vitimas eternas do mal trato com o dinheiro publico.Tento traduzir o cotidiano dos favelados após serem removidos,hoje vejo blindarem carros,por acharem que os excluidos,isolados se bastariam´,sendo que quanto mais rapido voce vai,mais devagar o tempo passa.

Agora as favelas não precisam de manuais,vivem automaticamente num estado de guerra permanente,a religião esta pelas ruas,agora vestida de terno e gravata,mostrando mudanças na fé,antes ensinada por padres de batinas.Muitos pegaram atalhos para outra dimensão,deram passos que não tem volta,outros vivem sobre o dominio do caos,abandonados socialmente entre lixos e esgotos com ratos consumindo a estrutura habitacional,prestes a desabarem.Uma população acrescida,desempregada,tendo a informalidade como sobrevivencia,vivendo no limite,assistindo visitas de politicos,devido as necessidades dos moradores os manterem no poder,e o local ser palco para fazerem falsas promessas,buscando votos.

Cada visão do mundo pertence a uma geração,não sabemos o que o passado vai vir a ser,as vezes uns levam todos,foi o que fizeram a elite civil e militar em 1969,todos simpatizantes de uma remoção sem planejamento.

Queria palavras que fizessem refletir a qualquer um,em qualquer tempo e lugar;Mergulho no dia a dia de uma favela removida,onde sou testemunha ocular do meu tempo,olhando fotógrafos e cineastas documentarem mortes,mas não conseguindo evita-las. Armas adentraram as favelas,sendo usadas na defesa de um mercado que movimenta muito dinheiro,mas não fabricam boas ideias,somente separam gerações,não buscam integração,oferecem uma escolha,"ficar na prisão ou ir para um exerscito" lutar numa gerra,onde soldados morrem a beira de uma estrada que nunca chega ao fim.

Saudo a todos os removidos que resistem,sem virar escravo do sistema!!!

Manoel do apoteose do leblon e cordovil pedaços do Brasil.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

"Reprodução no Cativeiro"

É nesse espaço que levo minha voz ao mundo,acredito que espalhar ideias por aqui,significa fazer alguma coisa nessa guerra,e ilumina a tristeza em meio a um mundo cruel,onde um grupo ganha e controla,e o outro obedece.Nessa produção industrial de mortes e vidas os mais espertos buscam enfraquecer os tidos como inimigos,achando vencerem a "luta".Os previlegiados ignoram os sofrimentos e as dores alheias;Os cemitérios estão com tumulos lotados,muitos vestem "luto",cresce um mercado que se alimenta do medo.Os satélites distribuem imagens e sons do horror pelo Planeta,a ganancia dos Capitalistas gerou uma "Decadencia",causando situação de emergencia humanitaria,que requer mais ações que palavras.Os sinais são claros,forças estruturais causaram discriminaçoes Sociais,só que noso cérebro não é propiedade de ninguem,por isso de dentro do meu silencio "grito":-A classe operária enriqueceu os senhores donos do mundo,que olham para as senzalas modernas(periferias,favelas guetos), e disfarçam não verem cidadãos alojados para os servirem,reproduzindo crianças que viram material abundante nesses cativeiros. " Sou Raiz,sou favela,desde quando nasci é minha janela"